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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma esmolinha, por amor de Deus!

Seu rosto era um espelho diferente, já que refletia todos os tempos: o passado tinha gravado nele sulcos profundos, denunciadores de dias difíceis e de sofrimento intenso; o futuro era antecipado pela insegurança e pelo medo, estampados em seu olhar; o presente estava sintetizado no movimento de seus lábios, a pedir: "Uma esmolinha, por amor de Deus!"


Uma esmolinha! Qual seria a história desta mulher, quase só pele e ossos, envelhecida tão precocemente? Seria possível reconstituir sua infância? Que sonhos teriam povoado sua juventude? Que histórias teria para nos contar? Depois de tudo o que passou, enfrentou e viveu, o que pensa da vida? O que espera da sociedade?


Não seria possível, agora, fazer-lhe muitas perguntas. O problema que enfrentava era marcado pela urgência, melhor, pela sobrevivência. Não tinha tempo nem condições para considerações sociológicas, filosóficas ou metafísicas. O máximo que poderia fazer seria recordar as repostas que seu pedido tivera ao longo do dia. Não conseguiria, contudo, adivinhar o que não lhe foi dito, mas apenas expresso nos olhares de piedade, indiferença ou repulsa.


Diante de sua pobreza, cada qual se definiu, mesmo que só em pensamento: "Eu não ajudo quem pede esmola"; "Aí está o resultado de uma sociedade estruturada sobre a injustiça"; "Onde está o dinheiro de nossos impostos?"; "Por que o Governo não faz nada por pessoas assim?"; "Meu Deus, que rosto de sofrimento!"; "O que será que posso fazer?" etc.


Conseguimos resgatar espaçonaves perdidas no espaço, obter progressos consideráveis na pesquisas do câncer e desenvolver tipos de sementes adaptadas às condições climáticas de cada região. Novos Lázaros continuam, porém, percorrendo nossas estradas, estendendo suas mãos para matar a fome com o que cai de nossas mesas (cf. Lc 16,19-31).


O que fazemos pelos pobres? Houve épocas que foram dominadas por obras assistenciais. Tratava-se de "dar o peixe" aos necessitados, mesmo porque a fome exige respostas rápidas. Depois, nasceram iniciativas visando a promoção humana; o importante, dizia-se, é "ensinar a pescar", para evitar a eterna dependência. 


Descobrimos, porém, que isso já não basta. É toda uma renovação das estruturas de nossa sociedade que se torna necessária, para que o processo de empobrecimento deixe de fabricar novos miseráveis. Enquanto isso, conforme o caso concreto que nos desafia, esta ou aquela atitude poderá ser a mais oportuna.


São muitos os pobres e necessitados que nos cercam. Há pobres no campo econômico: famintos, sem casa ou sem saúde, desempregados, sem meios para viver com dignidade. Há pobres no campo social: marginalizados por inúmeras razões, migrantes, analfabetos. Há pobres na consistência física ou moral: deficientes, alcoólatras, drogados, prostitutas, debilitados psiquicamente. Há pobres de amor: idosos desprezados, crianças abandonadas, prisioneiros, famílias desfeitas ou desagregadas. Há pobres de valores autênticos: escravos do prazer, do dinheiro, do poder.


A mão que se estende em nossa direção é um grito de alerta: alguém, em algum lugar, precisa de nossa ajuda material e de nosso tempo, de nossa dedicação e de nosso amor. Poderemos nos omitir, refugiando-nos em desculpas; ou, então, poderemos nos unir a todos os que se inquietam com os olhares que atravessam o tempo e as distâncias para nos pedir: "Uma esmolinha, por amor de Deus!"


Em nossa cidade, região e Estado, há inúmeras iniciativas em favor de crianças pobres; de mães grávidas abandonadas pelos maridos; de adolescentes que muito cedo são motivo de preocupação; ou de idosos sem família e sem amor. Interessar-se por essas iniciativas ou, inclusive, oferecer-se como voluntário, poderá ser o primeiro passo para a descoberta de novas respostas para os problemas sociais que nos desafiam.


Descobriremos, então, que somos ricos de esperança porque alguém, um dia, estendeu sua mão em nossa direção, levantou-nos e nos acolheu como irmãos, dando-nos dignidade e razões para viver. Não será esta uma indicação para fazermos o mesmo?


Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de São Salvador da Bahia


http://www.arquidiocesesalvador.org.br/artigos/uma-esmolinha-por-amor-de-deus/

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Comentário ao Evangelho do dia feito por São Vicente de Paulo


São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de congregações religiosas 
Excerto do Relatório do estado das Obras, 11/7/1657 


«Convida os pobres»


Honrar Nosso Senhor é ir de encontro aos Seus sentimentos, guardá-los, fazer o que Ele fez e levar a cabo o que mandou. Ora, os Seus maiores sentimentos foram pelos pobres: tratar deles, curá-los, consolá-los, socorrê-los e protegê-los, em tudo isso pôs o Senhor o Seu enlevo. Ele próprio quis nascer pobre, acolheu os pobres na Sua companhia, serviu-os e pôs-Se no lugar deles, ao ponto de dizer que o bem e o mal que lhes fizermos é a Ele que o fazemos (Mt 25,40). Que amor tão terno era Ele capaz de mostrar pelos pobres! E que amor, pergunto eu, podemos nós ter por Ele, senão o de amarmos a quem o Senhor amou? Mais, amar os pobres é amar da melhor maneira, porque é servi-Lo e amá-Lo como devemos.




Ora, se podemos honrar um Salvador assim complacente, imitando-O desse modo, muito maior honra Lhe será feita, nessa imitação, ao identificarmo-nos com Ele! Não vedes aí um motivo suplementar para renovardes o vosso fervor? Por mim, estou convencido de que devemos desse modo oferecer-nos à Sua divina Majestade [...], de tal sorte que se possa desde agora dizer que «a caridade de Cristo nos impele» (2Cor 5,14).


http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20111030

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Evangelho (Lucas 14,12-14)


Aleluia, aleluia, aleluia. 
Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos (Jo 8,31s). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 




Naquele tempo, 14 12 Jesus dizia ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: "Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão. 
13 Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. 
14 Serás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos". 


Palavra da Salvação.


Comentário ao Evangelho


UM ENSINAMENTO EXTRAVAGANTE?


Jesus fez um esforço formidável para colocar no coração de seus discípulos um amor entranhado pelos pobres e marginalizados. Ele bem conhecia o valor salvífico do bem feito aos excluídos, e o quanto agradam ao Pai os gestos de bondade em relação aos necessitados. 
O ensinamento a respeito de quem deve ser convidado para um almoço ou jantar tem esta finalidade. Por isso, pode parecer um tanto extravagante. Nada de chamar amigos, irmãos, parentes e vizinhos ricos, quando se oferece um almoço ou jantar. O Mestre aconselha a convidar os aleijados, os coxos, os cegos, que não têm como retribuir. 
Jesus opôs-se à tendência humana natural de estreitar as relações com as pessoas às quais queremos bem, e cuja convivência nos é agradável. Ao invés disso, ensinou a escolher os mais carentes de afeto e atenção. 
É importante atentar para os motivos sadios que nos devem levar a convidar os pobres para uma ceia familiar. Existem motivos fúteis, como ganhar o prestígio de pessoa caridosa e fazer demagogia barata. Convidar os pobres significa comungar com sua causa, tornar-se solidário com eles, a ponto de tudo fazer para que sua dignidade seja respeitada. Quem age com esta intenção, participará da ressurreição dos justos. 


Oração 


Espírito que nos leva a optar pelos pobres, sintoniza-me com os ensinamentos de Jesus, de maneira que os pobres e excluídos ocupem um espaço importante em minha vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php?data=2011-10-31

O banquete oferecido aos pobres significa inseri-los
 
Reflexão - Lc 14, 12-14
O nosso relacionamento com as pessoas não pode ter como ponto de partida o interesse ou a retribuição, mas a gratuidade. Afinal de contas, Deus nos ama gratuitamente e nos concede tudo o que somos e temos sem nada exigir em troca. Mas o amor de Deus para conosco vai além da gratuidade: ele nos retribui por tudo o que fazemos gratuitamente em favor dos nossos irmãos e irmãs. Vivamos a gratuidade para que o próprio Deus seja a nossa eterna recompensa por tudo o que fizermos em favor dos sofridos e marginalizados deste mundo, que não têm ninguém por si e que são rejeitados em todos os ambientes, por não poderem retribuir de acordo com os critérios do mundo.

http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?ano=2011&mes=10&dia=31

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domingo, 30 de outubro de 2011

Lição de Humildade


Frei Hildebrando, eremita, jejuou ao longo de um ano, alimentando-se apenas duas vezes por semana. Ao terminar sua penitência, suplicou a Deus que lhe revelasse o verdadeiro significado desta frase de cristo: 


"Não vim trazer a paz, mas a guerra" .


Com doze meses de jejum e abstinência, frei Hildebrando esperava ter direito à resposta tão almejada. Mas Deus silenciou. Frustrado e triste, ele concluiu que tudo fora em vão, um brutal desperdício.


Dirigiu-se, então, a um colega de comunidade, solicitando uma explicação daquele texto paradoxal. Nesse momento apareceu-lhe um anjo que esclareceu: 
"Os doze meses de jejum, frei Hildebrando, só serviram para você sentir-se melhor e talvez se considerar mais santo que os outros. Deus não escuta os vaidosos, os pretensamente perfeitos. No exato instante em que você se mostrou humilde, dirigindo-se a um irmão, Deus me enviou". 

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Comentário ao Evangelho do dia feito por São Pascácio Radbert


São Pascácio Radbert (?-c. 849), monge beneditino 


Comentário sobre o Evangelho de Mateus 10,23 


«Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros» (Jo 13,14)


«Quem se humilhar será exaltado». Cristo não Se limitou a dizer aos Seus discípulos que não deixassem que lhes chamassem mestres e que não tomassem os primeiros lugares nos banquetes, nem nenhuma outra honra, como deu Ele próprio o exemplo e o modelo da humildade na Sua pessoa. Se é certo que o nome de mestre Lhe era dado, não por complacência, mas por direito natural, pois «por Ele tudo subsiste» (cf Col 1,17), pela Sua entrada na carne, comunicou-nos um ensinamento que nos conduziu a todos à verdadeira vida e, porque Ele é maior que nós, «reconciliou-nos com Deus» (Rm 5,10). Foi como se nos dissesse: Não ameis as honrarias, não desejeis que vos chamem mestres, do mesmo modo que «Eu não procuro a Minha glória; há Alguém que a procura e faz justiça» (Jo 8,50). Mantende os vossos olhos fixos em Mim porque «o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para resgatar a multidão» (Mt 20,28).




Seguramente que, nesta passagem do Evangelho, o Senhor instrui, não apenas os Seus discípulos, mas também os chefes da Igrejas, prescrevendo a todos que não se deixem levar pela avidez na procura de honrarias. Pelo contrário, que «quem se quiser fazer grande» seja o primeiro a fazer-se como Ele, «servo de todos» (cf Mt 20,26-27).

http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20111030

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Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom


Milho Bom


Esta é a história de um fazendeiro que venceu o prêmio "milho-crescido". 


Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava o maior prêmio. 


Uma vez um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivou o milho. 


O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do milho dele com seus vizinhos. 


"Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano ?" - perguntou o repórter. 


Por que ?" 


- disse o fazendeiro, 


- "Você não sabe ? 


O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. 


Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. 


Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom". 


Ele era atento às conectividades da vida. 


O milho dele não pode melhorar a menos que o milho do vizinho também melhore. 


Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. 


Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem. 


E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos. 


A lição para cada um de nós se formos cultivar milho bom, nós temos que ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom. 

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Mural de Recados

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